– Não gostei da arbitragem de Paulista 0 x 1 Red Bull

O árbitro Maurício Fioretti estava indo bem na partida deste domingo no Jayme Cintra. O jogo ajudava, nenhum lance mais viril ou polêmico; mais eis que deu azar: aos 37 minutos, Erick Mamadeira sofreu uma carga faltosa dentro da área e ele não marcou pênalti. Visivelmente entendeu como tranco legal, mas não foi. Para ser tranco, a bola deveria estar em disputa (Mamadeira já a dominava no peito), em condição de igualdade para se trancar (Mamadeira estava no alto, sem condição de buscar o equilíbrio para o tranco), e no ombro-a-ombro (o zagueiro do Red Bull atinge as costas).

Pior ainda é que na sequência da jogada a bola é cruzada na área e o defensor deixa o braço para que a bola bata nele: e é essa exatamente a mudança na Orientação da Regra tão contestada por muitos. Entenda: a FIFA pede para que os árbitros observem uma intenção subjetiva disfarçada em movimento antinatural. Ou seja, se a bola vier rápida e não existir tempo suficiente ou reflexo para tirar o braço, não é pênalti. Porém, o árbitro deve avaliar se ele não quer propositalmente que o braço fique ali para que a bola bata nele, e foi justamente isso o que aconteceu.

Uma pena. Dali pra diante o jogo ficou mais pegado e o árbitro teve que correr mais.

Me chamou a atenção o último lance da partida: Anderson Oliveira, camisa 17 do Red Bull (e que já tinha amarelo) abandona a bola e dá uma peitada em Umberto, camisa 5 do Paulista, que não gosta e vai tirar satisfação. O árbitro deixa passar batido, não vê ou não interpreta corretamente. Daí… na primeira oportunidade Umberto faz uma forte falta em Anderson Oliveira (nitidamente uma desforra), marcada e advertida com Amarelo. O azar que era do árbitro passa ao Galo! Andrade cobra a falta e faz o gol da vitória aos 49m do 2o tempo.

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