A arbitragem brasileira vai mal no quesito “administração”?
Pudera. Vejam só que estrutura exagerada e ineficiente: temos 6 estruturas criadas pela CBF para levar a contento os árbitros:
- Comissão de Arbitragem
- Escola Nacional de Arbitragem
- Departamento de Arbitragem
- Corregedoria de Arbitragem
- Ouvidoria de Arbitragem
- Comissão de Análise da Arbitragem
Não seria mais fácil reestruturar em algo mais racional com gente mais competente? Por que tanta departamentalização, cheia de cargos políticos? E o essencial: profissionalizar a Arbitragem!
Enfim: esses órgãos são todos independentes entre si?
A CBF, aliás, permite uma independência de seus departamentos sem a ingerência de Marco Polo Del Nero, seja qual área for?
A propósito, respondendo alguns questionamentos sobre taxas de arbitragem, os valores pagos foram majorados.
Para apitar a Série A do Brasileirão 2016, independente se é Fla-Flu ou jogo de time pequeno, um árbitro do atual quadro da FIFA receberá R$ 3.850,00 (o bandeira R$ 2.300,00). Se for aspirante à FIFA: R$ 2.950,00.
Se for árbitro CBF 1 (os melhores do quadro nacional mas que não foram à FIFA), receberão por apitar a série A cerca de R$ 2.600,00.
Lembrando: se o jogo for fora do seu estado, adicione R$ 500,00.
Pode parecer muito, mas e se o árbitro apitar 1 partida por mês? Se ele se machucar, vai para o INSS ou que use seu plano de saúde. FGTS e Férias, esqueça! Ainda: é ele, recebendo o que ganha, que decidirá se um centroavante que recebe R$ 450.000,00/mês sofreu ou não pênalti de um zagueiro que ganhe R$ 200.000,00.
Pela responsabilidade, atribuições do cargo e dificuldades da carreira, ganha pouco ou ganha muito?
Algo a mais: os observadores, delegados, tutores (aquele pessoal que fica engravatado, sentadinho, assistindo o jogo e que as vezes são membros das Comissões de Arbitragem), receberão… R$ 500,00! Se o jogo for em SP e ele vier do RJ, pula para R$ 1.000,00!
É mole?