Achei excelente o texto do Mauro Cézar Pereira, onde ele aborda a “justiça injusta do VAR”, criando o pentelhésimo como medida de correção! É uma verdade que precisamos admitir: o VAR está sendo “mais realista que o rei”.
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COMO FERRAMENTA NOCIVA, VAR DA COPA DO MUNDO CRIA FUTEBOL POR PENTELHESIMO
Na quinta-feira o VAR da Copa do Mundo mostrou o quão nocivo pode ser para o futebol. Duas grandes decisões foram tomadas por questões mínimas, imperceptíveis, uma concedendo vantagem a quem dela enormemente se beneficiou, outra sem que houvesse qualquer benefício real a quem pela tecnologia foi punido.
Sim, no segundo gol do Japão sobre a Espanha, técnica e microscopicamente a bola NÃO saiu, mas na verdade ela SAIU. Sim, saiu. O jogador puxa para dentro do campo uma pelota que já estava fora dele, exceto por um pentelhésimo. Isso o beneficiou.
Não podemos ver o futebol dessa forma, pentelhésima, pois essa tecnologia não estará disponível em todos os jogos, o que causará mais distorções. O que vale hoje pode não valer amanhã. Um perigo para o futebol.
Fato: o Japão levou vantagem, pois a bola estava 99,999999999999% fora do campo. Já a Croácia foi prejudicada pela tecnologia. Seu atleta estava 0,00000000000001% impedido. Isso não deu a ele, na prática, benefício algum.
Mas o pênalti contra a Bélgica foi cancelado por esse pentelhésimo. Em suma: gol validado com a bola saindo quase que em sua totalidade, ficando um trecho microscópico dentro do campo, penalidade máxima anulada por uma diferença corporal que não gerou qualquer benefício.
Estamos diante da injustiça do VAR.
Bom dia
Concordo plenamente
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