– O pênalti polêmico em Endrick no Palmeiras 2×0 Santos.

Após a decisão do Campeonato Paulista 2024, o presidente do Santos Marcelo Teixeira “bateu e afagou”. Reclamou que o árbitro Raphael Claus não deveria ter dado o pênalti, pois ele próprio não marcou e quase permitiu a cobrança de tiro de meta do goleiro do Peixe, mas o fez por interferência equivocada do VAR. E observou que “dizem que a jogada começou com o tiro de meta irregular do Weverton, pois a bola estava rolando”.

Vamos lá:

1- É muito comum, quando o time que precisa ter que reverter um placar adverso e tem um tiro de meta a seu favor, o gandula devolver a bola bem rápido – e o goleiro colocá-la de qualquer jeito na pequena área e dar um bico pra frente (nas categorias de base, por exemplo, é uma nítida demonstração de desespero e ansiedade).
O problema é: vez ou outra, essa bola é chutada ainda em movimento. Ela não está imóvel e o goleiro precipitadamente a cobra. Quando isso acontece, o bandeira deve erguer o seu instrumento e avisar o árbitro, que mandará repetir a cobrança, pois quando feita com ela ainda em movimento, o jogo não está reiniciado e nada vale (o árbitro assistente deve estar posicionado na linha da bola num tiro de meta, e é ele quem deve verificar essa situação).
Provavelmente o VAR Rodrigo Guarizzo Ferreira do Amaral e o bandeira Danilo Simon entenderam que a bola estava na inércia e por isso o jogo seguiu. Eu, particularmente, não consegui achar uma imagem que mostre claramente a bola sendo chutada quando ainda em movimento. Se foi, deveria voltar e cobrança. Se não foi, fica feio esse “chororô”.

2- No pênalti em Endrick: lance muito difícil!
Teria o palmeirense sido barrado pelo goleiro ou ele esbarrado quando desequilibrado anteriormente? Eu entendo que em disputa legal de bola com o zagueiro, Endrick leva a pior (sem falta) e se desequilibra. Quando o goleiro o toca, ele já está sem condição de disputar a bola justamente pelo desequilíbrio. Portanto, eu não marcaria (mas respeito decisões contrárias, pois não é um lance claro, mas de interpretação do árbitro).

A pergunta ficará: e a nota anterior do Santos, falando da arbitragem? Valeu pra algo?

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