Foram 8 árbitros no globinho após a fase 1. E 7 foram sorteados para 7 jogos sem repetir um só sequer, restando para o 8o jogo (a Final) o 8o árbitro, que virou “bola cantada”.
Probabilisticamente, tal evento é raro. Mas aconteceu. E a lógica e a coerência foram rendidas. Luís Flávio foi guardado dos grandes jogos, “escondido” nos sorteios dos mata-matas e… de tanto que foi falado que seria sorteado, não foi! Talvez os motivos estejam bem explicados no “PORÉM” nesse link: http://wp.me/p55Mu0-qq .
A FPF conseguiu escolher 8 árbitros para 8 jogos das fases eliminatórias. Luís Flávio de Oliveira (FIFA), o número 1 de SP, acabará o Paulistão sem ter apitado nenhum jogo decisivo. Ceretta será o único a ter apitado dois jogos dessa fase. E, acreditem, acabou-se por nenhum dos 2 árbitros FIFAS paulistas serem escalados para as finais.
Guilherme Ceretta começou a carreira muito bem. Fez grandes e bons jogos. Entretanto, foi ultrapassado na corrida pelo escudo da FIFA por Raphael Claus e Luís Flávio de Oliveira.
Alguns alegam que o ofício de modelo (sua atividade profissional) atrapalhou a carreira. Discordo, creio que ele consegue separar bem as coisas. Outros alegam que fisicamente não está tão bem. Concordo, ele realmente teve problemas nos testes físicos mas já os superou.
A crítica que faço está bem nítida na memória: um certo “desprezo” a jogos menos importantes, nos quais ele não costuma vibrar. Vide o ano passado, uma ruim atuação em Oeste x Paulista (em: http://wp.me/p55Mu0-eS) e com o mesmo defeito em Botafogo x Paulista (vide em: http://wp.me/p55Mu0-dO).
No histórico, Claus teria problemas na Vila Belmiro por ter expulsado Serginho Chulapa que posteriormente invadiu o campo para lhe questionar. O problema do sobrenome Oliveira pesou contra Luís Flávio. Ceretta não teve vetos do Palmeiras e, no jogo que apitou do Santos contra o XV de Piracicaba, uma boa atuação EXCETO o “pênalti de queimada” (o lance de mão na bola e bola na mão).
Espero um bom jogo e desejo uma boa arbitragem. E peço desculpas publicamente ao amigo Luís Flávio, já que, sem querer, “secamos ele”. Aliás, deveria procurar uma BENZEDEIRA: o único dos 8 não sorteados e, de tão preservado, ficou de fora de tanto que deu na cara…
Pela matemática, a proporção foi incrível: 7 ÁRBITROS SORTEADOS NÃO-REPETITIVAMENTE em 7 jogos, sendo que no penúltimo jogo foram Claus, Thiago Peixoto, Vinícius Furlan e Luís Flávio.
Acho que valeu o tal do “almoço modesto”!